quinta-feira, 16 de julho de 2015

Call Of Duty: Modern Warfare 3



Call of Duty: Modern Warfare 3 é um dos jogos mais bem sucedidos de todos os tempos e bateu recordes com incríveis 6,5 milhões de unidades vendidas apenas no primeiro dia. O lançamento no Brasil contou com enormes filas e presença de produtores. Esse é um dos jogos que melhor representa a atual geração, repleta de shooters e polêmicas.

Modern Warfare nasceu na quarta edição de Call of Duty, em 2007, e marcou por ser extremamente cinematográfico com o jogando rolando. Nada de cutscenes para contar história; com um rifle na mão, você mesmo faz isso.

Mas foi o fator multijogador que transformou Modern Warfare em um monstro insuperável. A fórmula simples e muito bem executada pela Infinity Ward recompensava os jogadores a cada progresso com armas, opções de customização e acesso a novos modos de jogo. O modelo deu tão certo que virou padrão nos jogos de tiro nos anos seguintes.

Após quatro edições, o que Modern Warfare 3 poderia fazer para ser relevante? Momentos marcantes, como a explosão nuclear do primeiro episódio? Quem sabe uma polêmica das grandes como a cena do aeroporto de Modern Warfare 2? Modalidades mais arcades como o viciante modo zombies de Black Ops?

O novo Call of Duty tem tudo isso da forma como você esperava que acontecesse. O modo campanha é de tirar o fôlego, existem momentos que vão ficar por um bom tempo na sua cabeça e as demais modalidades receberam ótimas atualizações. Dizer que Modern Warfare é “apenas” mais do mesmo é dizer que respirar é desnecessário porque se repete. Que bom que Modern Warfare 3 é parecido com os demais; significa que ele continua sendo um dos jogos de tiro mais impressionantes de todos os tempos.

A história continua exatamente de onde Modern Warfare 2 parou, em 2009. Os ultranacionalistas russos estão em guerra com os Estados Unidos e o conflito ganha proporções globais. No meio disso, o capitão Price é um dos únicos soldados a saber da traição de um dos homens do exército americano. Junto com John “Soap” MacTavish, Price tenta capturar e eliminar Vladimir Makarov, principal antagonista dessa versão.

Em boa parte do jogo você vai controlar Yuri, ex-soldado Russo que tem fortes motivos para odiar Makarov tanto quanto Price. Ele é o protagonista dos grandes momentos de Modern Warfare 3. Para não dar spoilers, é melhor parar por aqui.

A campanha está intensa. Do começo ao fim você sente a tensão no ar, mesmo em missões mais “tranquilas”. A sensação que o jogo acaba rápido demais se deve a dois fatos: o jogo realmente não ser muito longo e por ser bom demais.

Modern Warfare 3 é um dos poucos jogos conseguem segurar o clímax durante tanto tempo. A terceira Guerra Mundial é um cenário perfeito para as missões insanas e com um ritmo muito acelerado. Quando acaba, você se pega ofegante.

Diferente do que aconteceu com Uncharted 3, o ritmo aqui é muito bom. As cenas impactantes se encaixaram perfeitamente no design das fases. Um acerto grande de Modern Warfare 3 foi recriar bons momentos dos demais jogos da franquia, mas sem exatamente copiar sequências inteiras.

Além da campanha, o modo Special Ops e o famigerado Multiplayer completam o pacote. E aqui deixo meu recado para aqueles que leram algumas críticas sobre o tempo de duração da campanha: se Modern Warfare 3 fosse vendido apenas com o modo história, concordo que seria um tanto quanto curto – ainda assim, imperdível. Acontece que com Special Ops e Multiplayer no mesmo jogo, é fácil dizer que Modern Warfare 3 tem mais conteúdo que muitos jogos lançados por aí. Juntos.

O multiplayer segue a mesma fórmula da série com novos mapas e modalidades. Claro que parece que um “DLC de mapas” de Modern Warfare 2 seria a mesma coisa, mas isso é uma injustiça ao bom trabalho realizado pela Sledgehammer e Infinity Ward. O multiplayer é consistente, tem novas opções de armas, modos e nível máximo ampliado. Quem realmente joga essa modalidade (e são milhões de pessoas) sabe o quão importante é ter toda essa atenção. Aos que criticam, fica minha pergunta: o que vocês fariam então? Mudariam a fórmula que criaram simplesmente para não ficar parecida com a que milhões de jogadores amam? Por favor, sejamos sensatos.

Mas se você procura novidades, o modo Special Ops é o lugar certo. Com a adição de uma inédita modalidade Survival – semelhante a Zombies de Black Ops – e sistema de nível exclusivo, esse é um dos grandes destaques de Modern Warfare 3.

As missões são desafiantes e testam sua habilidade e precisão. Seja ao derrubar helicópteros para resgatar reféns ou trocar tiros dentro de um avião, cada missão do Special Ops é única e divertida. Ela ficam ainda melhor quando jogadas em parceria com um amigo local ou online – aliás, outra agradável novidade em Modern Warfare 3 é poder jogar com tela dividida tanto no Special Ops quanto no multiplayer online.

Call of Duty: Modern Warfare 3 é mais do mesmo sim. Só que quando se trata do jogo recordista em venda em todo o mundo na atualidade, seria hipocrisia dizer que isso é ruim. A adição de boas novidades no Special Ops renovam a fórmula e oferecem ótimos desafios para quem passou pela campanha e ainda não quer entrar no online – ou simplesmente quer dar um tempo dele.

O motor gráfico continua impressionando, com visuais lindos e cenários extremamente detalhados. Em algumas cenas, como no metrô de Londres, será difícil reclamar da engine “batida”.

Mas Modern Warfare 3 ainda não é um jogo perfeito. O enredo, apesar de muito bem feito, poderia se desenrolar de forma mais intuitiva e os personagens mais bem explorados. No entanto, são detalhes que não tiram o brilho de um dos melhores jogos de 2011.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Diferença entre Combat Arms e Counter Strike - Global Offensive

  Temos aqui dois jogos de FPS (First Person Shooter), ambos multiplayer. Os jogos contam com seus prós e contras sendo que primeiro, haverá uma análise normal que são as descrições dos próprios jogos mostrando o por que deveríamos baixar. Combat Arms que começou sua campanha nos EUA e o Counter Strike - Global Offensive que vem de uma antiga série do FPS mais jogado nas Lan Houses.

  Combat Arms é um jogo de tiro em primeira pessoa on-line, criado pela Nexon no formato MMO. Combat Arms conta com a personalização do personagem e também com a personalização das armas utilizadas no jogo, com a compra de acessórios para a mesma, como miras, silenciadores e carregadores. Para jogar, basta criar um rápido cadastro no site oficial da desenvolvedora, ativar a conta através de um email recebido e ir para a pancadaria assim que o game estiver plenamente instalado. A base online do jogo é dividida por servidores, sendo que em cada servidor há uma quantidade definida de canais. Dentro desses canais, há a possibilidade tanto de criar uma nova sala quanto entrar em uma já criada. O jogo conta com uma grande variedade de modos de jogo e de mapas.

  Counter-Strike: Global Offensive é o novo jogo de FPS da Valve que vem para conquistar uma onda de jogadores. Baseado no game clássico que fez sucesso nas Lan Houses, o título ganhou gráficos aprimorados, novos mapas e armas ainda mais eficientes. Neste game, o foco é participar de combates insanos na guerra entre terroristas e contra-terroristas. Como você já deve imaginar, Counter-Strike: Global Offensive é um título focado exclusivamente no modo multiplayer. Aqui, você pode enfrentar jogadores de todo o mundo ou criar partidas para detonar seus amigos.  

  Preço: Combat arms - Grátis, conta com sistema de cash. Counter Strike GO - Em torno de 25 reais na Steam (em promoções custa em torno de 6 a 7 reais). Jogabilidade: Combat Arms- Ótima jogabilidade, tem vários tipos de jogo mas o que prevalece é o Eliminação, em que basicamente você corre e atira freneticamente, carece de um sistema de conversa por microfone. Armas são compradas por dia e é possível carregar mais de uma arma principal. Há vários tipos de esquipamentos, como silenciadores, pentes estendidos e miras para armas, coletes leves, pesados, camuflagem, óculos, máscaras que dão diferentes habilidades para o personagem. C.S. GO - Boa jogabilidade, porém apresenta menos tipos de jogos, os que prevalecem são Missão de Bomba e Missão de Refém, onde o que conta muito é a estratégia em equipe que é montada pelo microfone, não necessitando de programas como Skype ou Team Speak. Armas são compradas por rounds e é possível carregar apenas uma arma principal. É possível você comprar e colar adesivos em suas armas, não é possível modificar o personagem, o que é possível é a compra de colete e capacete no início de cada round. Balanceamento: Combat Arms - Armas compradas com cash são indiscutivelmente melhores que armas compradas com GP (Gear Points), o que favorece os jogadores que compram cash (que na maioria das vezes possuem armas "apelonas"). C.S. GO - Todas as armas estão disponíveis para qualquer jogador, o que torna o jogo "menos desleal". Evolução do personagem: Combat Arms - Conta com um sistema de patentes, onde no final de cada rodada o jogador ganha EXP (Experiência) e vai subindo de patente, liberando armas e equipamentos na loja, tornando o jogo mais competitivo e individualista. C.S. GO - Carece de um sistema de evolução, um jogador experiente e um novato no começo de cada rodada tem as mesmas oportunidades (tirando é claro a experiência e habilidade). Hackers e bugs: Combat Arms - Por ser um jogo grátis, contas banidas não representam perca de dinheiro, então há épocas em que é fácil de se encontrar hackers no jogo, mas os desenvolvedores se esforçam e sempre estão atualizando o sistema anti-hacker. É comum alguns bugs serem encontrados no jogo, principalmente em mapas novos, mas "são corrigidos com o tempo". C.S. GO - Como o jogo é pago e a Steam leva muito a sério o combate aos hackers, é muito difícil de encontrar hackers, pois se eles forem flagrados, perdem a conta, em consequência, o dinheiro da compra do jogo. Bugs são raros. Quantidade de armas e mapas: Combat arms - Apresenta um enorme arsenal e vários mapas, como o game é atualizado frequentemente é comum aparecerem novas armas e mapas no jogo. C.S. GO - As armas são sempre as mesmas (desde o início apenas uma pistola foi adicionada), porém no final de cada rodada você pode ganhar Skins (Como se fossem peles para a arma, onde você pode personaliza-la) de armas que ao serem muito usadas vão se desgastando, essas Skins podem ser vendidas ou compradas no mercado da comunidade da Steam. Expulsão de jogadores durando rodadas: Combat Arms - A maioria dos jogos ocorre em salas aonde existe um Elite moderador (que é comprado via cash), pois nas outras salas é mais comum encontrar hackers, esse Elite expulsa quem ele quiser, sendo assim várias vezes se você está jogando bem acaba sendo expulso da sala ("Rage Kick"), o que é muito desagradável. C.S. GO - Qualquer jogador pode iniciar uma votação para expulsão de um jogador do seu time, porém essas votações são raras e na maioria das vezes ocorrem para expulsar jogadores inativos. Análise final: Ambos os jogos tem seus prós e contras, mas vale a pena jogar os dois. Combat arms é um jogo mais competitivo, com partidas mais rápidas, com objetivo de ter patentes altas para liberar mais armas e equipamentos, porém ocorrem discussões entre jogadores em praticamente todas as rodadas e "Rage Kicks" são comuns. C.S. GO é mais para a diversão e trabalho em equipe, as partidas são demoradas e se você entrar no começo de uma, facilmente pode levar até uma hora para terminá-la, o bom é que no final da rodada você pode ser premiado aleatoriamente com caixas e Skins de armas que podem ser vendidas no mercado da comunidade, e o dinheiro arrecadado com a venda desses itens pode ser usado para compra de outros jogos (como GTA, Dota 2, Super Meat Boy) na Steam.